Acervo Histórico do Livro Escolar - AHLE

O ACERVO HISTÓRICO DO LIVRO ESCOLAR é formado pelo conjunto de livros escolares das antigas bibliotecas públicas infantis da cidade de São Paulo.

Com 5 mil volumes, o Acervo é composto por cartilhas, manuais escolares de todas as matérias de ensino, antologias literárias e livros de referência de uso escolar, entre outros, do século XIX até a década de 1980 e abrange os cursos primários, os secundários, os de formação de professor e o ensino técnico.
O Acervo está localizado na Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato, equipamento da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Neste blog serão publicadas informações sobre esse acervo.


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terça-feira, 1 de julho de 2014

O estudo dos verbos

Em qualquer acervo de livros escolares, livros de língua portuguesa ocupam grande parte do espaço. Não é diferente com o ACERVO HISTÓRICO DO LIVRO ESCOLAR - AHLE. Na divisão didática e organizacional do Acervo, subdividimos os livros escolares dessa matéria em: de alfabetização; primeiras leituras; comunicação e expressão; literatura geral; poesia; literatura portuguesa; literatura brasileira e gramática. E mais os paradidáticos em: sintaxe; redação; ortografia; recitativos; leitura; exercícios; referência e dicionários. Além da divisão nos graus de ensino primário e secundário.




Outros livros de lingua portuguesa são voltados para a “formação de professores”,  em uma abordagem pedagógica para o ensino da língua, com sugestões de atividades em sala de aula.  Recupera-se assim a história da didática e dos  métodos de ensino ao longo do período de abrangência do AHLE: fim do século XIX até os anos 1970.


Sobre livros escolares de lingua portuguesa destacarei neste texto os verbos. O estudo dos verbos, em qualquer idioma, muitas vezes mostra-se penoso. No portugues não é diferente. Quem não se lembra das aulas de conjugação verbal? Regulares, irregulares, anômalos, defectivos... Verbos eram listados e estudados até em livros separados. Só para eles! Ainda é assim.


No AHLE eles estão distribuídos em livros de sintaxe; de referência e de formação de professores,  somando algumas dezenas.

O mais antigo sobre verbos é de 1942: Dicionário de Verbos e Regimes – mais de 10 mil verbos em suas diferentes acepções e regência, de Francisco Fernandes, da Editora Globo de Porto Alegre.

Outro é Breviário de conjugação de verbos em língua portuguesa, de 1961, autoria de Otelo Reis, já na 26ª edição, da ed. Fco.Alves.

Dicionário de Conjugação de verbos, de 1969 e O problema da regência, de 1967, são outros exemplos de livros resguardados pelo AHLE.



 
Entre tantas referências sobre verbos, seu uso e aprendizagem, eu prefiro com a poesia:



 “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta”. Cecília Meireles.

Bom, não é?

Nota:

A ilustração com a página refere-se ao Dicionário de Verbos e Regimes.

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